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Como otimizar a biogênese mitocondrial pós-exercício?

Atualizado: 12 de ago. de 2022

Uma das adaptações mais almejadas principalmente pelo praticante do endurance, é a biogênese mitocondrial. Sendo assim, é fundamental que você nutricionista tenha um conhecimento a respeito do processo para que auxilie o seu paciente da melhor maneira possível. Hoje, o texto aqui no Blog da Simple Pharma será exatamente sobre isso: como otimizar a biogênese mitocondrial pós exercício?



Entenda o que é e a importância da biogênese mitocondrial


A biogênese mitocondrial é um processo originado a partir do estímulo ao recrutamento e a síntese de proteínas mitocondriais, que tem como resultado o aumento do tamanho, do volume e do número de mitocôndrias presentes na célula. Ou seja, com o aumento da quantidade e do volume dessa organela, é de se esperar que a função mitocondrial do indivíduo seja aperfeiçoada. E sabe por quê isso é importante?


A mitocôndria é uma organela responsável por processo fundamentais ao praticante do exercício físico. Pode-se dizer que é a organela chave do metabolismo energético, tendo em vista que a fosforilação oxidativa ocorre com participação fundamental dessa organela, mas a sua importância não para por aí. É dentro da mitocôndria que a oxidação lipídica ocorre. Logo, o Triacilglicerol (TAG) mobilizado inicialmente do tecido adiposo ou do tecido muscular, é quebrado pela ação da enzima lipase hormônio sensível, e posteriormente, o ácido graxo gerado a partir desse TAG, através do complexo da lançadeira de carnitina entra na mitocôndria para sua oxidação.


Como otimizar a biogênese mitocondrial?


Acredito que você entendeu que com mais mitocôndrias e com o seu funcionamento aperfeiçoado, o metabolismo oxidativo dos lipídios é aprimorado. Mas o processo necessário para que tudo isso aconteça não é tão simples. O mesmo é orquestrado por uma proteína que você pode já ter ouvido falar em congressos por aí ou na leitura de artigos, a PGC-1Alpha. Explicando de forma prática, essa proteína é ativada com mais destaque a partir do estresse mitocondrial, que pode ser gerado por exemplo, a partir de estratégias como a Sleep-low e o exercício em jejum. Isso acontece porque nestas duas estratégias, o indivíduo está se exercitando sob baixa disponibilidade de glicogênio muscular e hepático.


Trazendo ao que você nutricionista poderia fazer para melhorar a biogênese mitocondrial do paciente, a manipulação do glicogênio é a estratégia chave para que a biogênese mitocondrial do atleta seja aperfeiçoada. Mais precisamente, se o indivíduo se exercita sob baixa disponibilidade de carboidratos e, ainda, se não há a reposição imediata deste nutriente no pós-treino, este processo destaca-se ainda mais. Desse modo, estratégias nutricionais como o jejum intermitente, a dieta cetogênica ou a dieta low-carb, podem contribuir para a ocorrência do processo.


Por fim, o ácido oleanólico encontrado em produtos como o MITBurn, é um ativo que pode auxiliar neste processo de estímulo à biogênese mitocondrial, pois estimula o processo a partir de uma via inovadora: o receptor TGR5. O TGR5 é agonista na proliferação e ativação mitocondrial, de modo a que há a regulação dos genes envolvidos na oxidação dos ácidos graxos e da termogênese.


Espero que você tenha entendido tudo que buscava sobre a otimização da biogênese mitocondrial de modo mais prático. Te encontro no próximo texto. Até logo!


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a biogênese mitocondrial nesse e-book gratuito:





Referências bibliográficas


Cherry AD, Piantadosi CA. Regulation of mitochondrial biogenesis and its intersection with inflammatory responses. Antioxid Redox Signal. 2015 Apr 20;22(12):965-76. doi: 10.1089/ars.2014.6200.

De Melo, C. L., Queiroz, M. G. R., Fonseca, S. G. C., Bizerra, A. M. C., Lemos, T. L. G., Melo, T. S., ... Rao, V. S. (2010). Oleanolic acid, a natural triterpenoid improves blood glucose tolerance in normal mice and ameliorates visceral obesity in mice fed a high-fat diet. Chemico-Biological Interactions, 185(1), 59–65. doi:10.1016/j.cbi.2010.02.028

Pols, T., Eggink, H., & Soeters, M. (2014). TGR5 ligands as potential therapeutics in inflammatory diseases. International Journal of Interferon, Cytokine and Mediator Research, 27. doi:10.2147/ijicmr.s40102

Guo, C., Chen, W.-D., & Wang, Y.-D. (2016). TGR5, Not Only a Metabolic Regulator. Frontiers in Physiology, 7. doi:10.3389/fphys.2016.00646

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