O processo inflamatório é um sistema de defesa imunológico essencial no organismo. A inflamação aguda é um mecanismo de defesa de primeira linha que atua contra agentes prejudiciais, como patógenos, toxinas ou alergênicos.
Em condições normais, as ações fortemente coordenadas de vários componentes de defesa, incluindo células imunes, agentes anti-inflamatórios endógenos e processos de remodelação de tecidos permitem a resolução da inflamação aguda, facilitando a eliminação de patógenos, células infectadas e reparo de tecidos danificados para restaurar a homeostase do corpo.
No entanto, quando essa intrincada resposta inflamatória aguda falha em se resolver e persiste, mais componentes de defesa são mobilizados para criar uma resposta imune de longo prazo, conhecida como inflamação crônica. A inflamação crônica, que normalmente se manifesta de forma discreta por um período prolongado, envolve acúmulo de macrófagos, linfócitos e vários outros componentes celulares.
Uma das explicações para o envelhecimento é o desequilíbrio entre o sistema inflamatório e o anti-inflamatório. As quantidades de mediadores inflamatórios normalmente aumentam com a idade, mesmo se não existir um processo inflamatório ou outro tipo de estresse fisiológico. Assim, pode-se dizer que com o avanço da idade, percebe-se também uma inflamação crônica, mesmo que pequena.
O processo de envelhecimento é por si só é um estado de estresse oxidativo e inflamatório crônico, que tem como consequências a destruição de componentes celulares, como proteínas e gordura, e isso corrobora para a diminuição das funções fisiológicas em geral, mas principalmente nos sistemas que regulam a homeostase do corpo, como sistema nervoso, endócrino e imune.
O envelhecimento da pele é caracterizado pela formação de linhas de expressão e rugas, aumento da pigmentação, perda de elasticidade e firmeza e pele opaca. É uma consequência de fatores intrínsecos e extrínsecos. Existem duas teorias principais para o envelhecimento: a teoria programática que se concentra na redução da expectativa de vida celular, na capacidade de resposta e na funcionalidade diminuídas e nas disfunções das respostas imunológicas; enquanto a outra teoria aponta para danos ambientais, com foco em danos ao DNA, causados pela inflamação e formação de radicais livres.
Saiba mais sobre estratégias nutricionais em procedimentos
estéticos nesse e-book gratuito:
Comentarios