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Lavandula angustifolia na depressão de mulheres menopausadas

Atualizado: 7 de dez. de 2022


A depressão é uma condição que afeta boa parte da população mundial, e com as mulheres menopausadas, não é diferente. A menopausa é um marco inevitável na vida da mulher, no qual diversos sintomas vasomotores podem acontecer, como os mais comuns que incluem ondas de calor, sudorese noturna, irritabilidade, raiva e até depressão. Desse modo, além de terapias e medicamentos, a nutrição postula cada vez mais como outro quesito fundamental de atenção no tratamento da depressão, inclusive em mulheres menopausadas.

Uma das estratégias nutricionais viáveis para tal, é a prescrição do fitoterápico Lavandula angustifolia, no qual foi alvo de um estudo impactante publicado sobre este tema. O estudo teve como objetivo comparar os efeitos da lavanda e da laranja amarga na depressão em mulheres na menopausa. Para tal, foi feito um ensaio clínico controlado randomizado triplo-cego, em 156 mulheres na menopausa.

As voluntárias foram alocadas em 2 grupos de intervenção e um grupo de controle com uma proporção de 1:1:1. Os grupos de intervenção receberam cápsulas de 500 mg contendo apenas pó de laranja amarga ou flor de lavanda e o grupo controle recebeu 500 mg de cápsulas de amido, sendo que todos os grupos usaram cápsulas duas vezes ao dia após o café da manhã e jantar por 8 semanas.

Como resultado, o grupo que suplementou a laranja amarga, reduziu significativamente o escore médio de depressão em comparação com o grupo de controle. A lavanda também reduziu significativamente os escores médios de depressão em comparação com o grupo controle, logo com aplicação demonstrou-se com aplicação muito positiva à mulher menopausada. Portanto, a lavandula angustifolia e a laranja amarga são possíveis terapias nutricionais a paciente menopausada com depressão leve ou moderada.



Referências bibliográficas

Farshbaf-Khalili A, Kamalifard M, Namadian M. Comparison of the effect of lavender and bitter orange on anxiety in postmenopausal women: A triple-blind, randomized, controlled clinical trial. Complement Ther Clin Pract. 2018 May;31:132-138. doi: 10.1016/j.ctcp.2018.02.004


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