No post de hoje você está prestes a aprender sobre um dos nutracêuticos mais prescritos no mundo inteiro, a Coenzima Q10 (CoQ10). Também conhecida como Ubiquinona, é um composto lipossolúvel de benzoquinona semelhante à uma vitamina, que é endogenamente sintetizada a partir da tirosina no corpo humano. Ademais, o Ubiquinol, que é a forma totalmente reduzida de CoQ10, é um bom antioxidante lipofílico, capaz de neutralizar radicais livres e regenerar a forma reduzida de vitamina E.
Ligação com a mitocôndria
A CoQ10 é fortemente ligada à membrana mitocondrial interna e participa da cadeia de transporte de elétrons e fosforilação, na qual desempenha um papel essencial na síntese de energia celular na forma de ATP. Por esta razão, encontra-se em maior concentração em tecidos com alta atividade metabólica, como coração, rim, fígado e músculo.
No entanto, diferentes fatores, como genética, envelhecimento e tratamento com estatinas, podem diminuir suas concentrações fisiológicas, além de que, deficiências de CoQ10 também foram relatadas para condições em que o estresse oxidativo desempenha um papel significativo, como distúrbios neurodegenerativos, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares.
Estas descobertas sobre os potenciais benefícios para a saúde da suplementação de CoQ10 levaram a um aumento da demanda pelo consumidor. De fato, atualmente, é o terceiro suplemento nutricional mais consumido após o óleo de peixe e multivitamínicos. Isso se dá também porque é altamente seguro, sem nível de efeito adverso observado quando suplementado na dose de até 1.200 mg/kg/dia.
Referência bibliográfica
ARENAS‐JAL, Marta; SUÑÉ‐NEGRE, J. M.; GARCÍA‐MONTOYA, Encarna. Coenzyme Q10 supplementation: efficacy, safety, and formulation challenges. Comprehensive Reviews In Food Science And Food Safety, [S.L.], v. 19, n. 2, p. 574-594, 19 fev. 2020. Wiley. http://dx.doi.org/10.1111/1541-4337.12539
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