O estresse representa uma realidade no cotidiano da maioria das pessoas na atualidade, sendo capaz de comprometer diretamente o bem-estar físico e mental dos indivíduos, afetando um número maior de pessoas a cada dia devido às diversas atividades que elas executam na sua rotina diária. Os momentos de estresse são desencadeados pelos chamados agentes estressores que, dentre outros fatores, conseguem influenciar de forma extremamente relevante o estado psicológico das pessoas através do ambiente no qual estão.
Os agentes estressores podem ser de diversas origens, podendo cada um deles exercer influência na vida dos indivíduos, acarretando malefícios que possibilitam o surgimento de doenças, sendo elas tanto físicas quanto psicológicas, causando a diminuição gradativa da qualidade de vida das pessoas acometidas com a exposição contínua a esses agentes.
A resposta ao estresse depende, especialmente, da forma como o indivíduo filtra e processa a informação e sua avaliação sobre as situações ou estímulos a serem considerados como relevantes, agradáveis, aterrorizantes, etc. Esta avaliação determina o modo de responder diante da situação estressora e a forma como o mesmo será afetado pelo estresse. Os sintomas mais comuns do estresse são ansiedade, depressão, irritabilidade, desordens gástricas, mudanças de humor, problemas do sono, dores musculares, entre outros.
A resposta produzida pelo organismo frente aos estados de estresse pode ocorrer em uma escala temporal que vai de milissegundos a dias, devido aos moduladores agirem em perfis temporais diferentes. De forma geral, o primeiro efeito detectado é no SNC (Sistema Nervoso Central), que interage com o SNA (Sistema Nervoso Autônomo) e o Sistema Límbico, que são capazes de provocar ações que ativam o eixo hipotálamo–hipófise, havendo com isso a liberação do hormônio adreno corticotrópico (ACTH) na circulação sanguínea. O ACTH, por sua vez, ao atingir as glândulas adrenais, incita a produção e secreção de cortisol, hormônio que orquestra grande parte das respostas orgânicas associadas ao estresse.
O Serenzo (Citrus sinensis), padronizado em 20% de D-limoneno, é um produto natural extraído da laranja, fruta nativa da Ásia e fonte de vitamina C. É um antioxidante natural que atua no sistema imunológico do organismo, através da modulação do cortisol. Serenzo age de forma eficaz na diminuição dos sintomas negativos induzidos pelo estresse, devido à sua ação combinada em duas etapas:
1) Redução de fatores inflamatórios induzidos pelo estresse através da inibição da expressão de ICAM-1 (molécula de adesão);
2) Redução dos sintomas gerados pelo estresse, como ansiedade, mudanças do humor, agressividade, desordens gástricas, problemas do sono e dores musculares.
Além disso, Serenzo atua sobre neurotransmissores envolvidos nos efeitos psicológicos e comportamentais do estresse: dopamina e adenosina. O D-Limoneno, composto bioativo do Serenzo, é reconhecido por agir como um agonista dos receptores de adenosina A2 α que, quando ativados, inativam automaticamente os receptores de dopamina D2, contribuindo para a sensação de relaxamento, serenidade e bem-estar.
O Serenzo também é rico em polifenóis que atuam no controle da pressão arterial sistêmica e reduzem o risco de eventos cardiovasculares, além de ser fonte de carotenóides que protegem as células dos danos oxidativos. Possui efeitos antimicrobiano, antioxidante e antiinflamatório.
Referências Bibliográficas:
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O Connor, I.C. et al. Interferon-gamma and tumor necrosis factor-alpha mediate the upregulation of indoleamine 2,3-dioxygenase and the induction of depressive-like behavior in mice in response to bacillus Calmette-Guerin. J Neurosci, 2009, Apr 1; 29(13):4200-9.